Quem esteve presente à solenidade de posse do Prefeito Auricchio ouviu um pronunciamento republicano, muito centrado. De forma polida e responsável fez um registro da “via crucis” vivida para obter dados fundamentais para a transição. Como o diabo foge da cruz, a administração passada tergiversou, escondendo dados que devem ser do conhecimento de todos e muito especialmente de quem deve tocar a máquina pública. Questionou: – ou estão com medo ou mal-intencionados; ou as duas coisas. O comportamento, além de deselegante, é ilegal. A lei de responsabilidade fiscal impõe ao prefeito sainte o dever de disponibilizar dados financeiros e da gestão em geral ao eleito que venha sucedê-lo. Exemplo dignificante foi dado pelo Prefeito da Capital de São Paulo, Fernando Haddad, que apesar do antagonismo partidário entre PT e PSDB, foi muito elegante e solícito, facilitando sobremaneira o trabalho da equipe de transição. Fez-se presente à cerimônia de posse, desejando muito sucesso ao seu sucessor, dizendo que o fazia em nome da população, que é a destinatária do serviço público. Nota-se desse exemplo, que cada um dá o que tem. Haddad foi fidalgo. O novo Prefeito de São Caetano do Sul ingressará no Paço Municipal na mais absoluta escuridão administrativa. Não obstante, não se abala, porque tem energia e luz própria e estará cercado por Secretários altamente competentes. Feito o registro inicial, não há mais tempo para lamúrias. A administração será escaneada, ponto a ponto. A caixa preta vai ser decifrada. A cidade vai retomar o seu bom caminho e aos poucos devolvida a alegria de nela se viver. Já vimos esse filme duas vezes. Agora, mais amadurecido e com maior experiência, Auricchio nos dá a certeza de um novo círculo virtuoso. A população está na torcida pelo sucesso, porque sabe que o novo governo é para todos e será transparente. Sucesso ao Prefeito e sua equipe.
