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fev 17, 2018
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Praticar o suicídio é fazer o seu próprio final infeliz

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Praticar o suicídio é fazer o seu próprio cadáver. Flamínio Favero diz: “No verdadeiro suicídio, predomina o móvel egoísta; é a covardia para enfrentar a luta, é a fuga ao cumprimento do dever. É, pois, uma deserção”. Altavilla classifica os principais itens motivadores de suicídio: a) por tendência, no qual pesa fator orgânico herdado; b) por deficiência do instinto de conservação em que surge o mesmo fator orgânico que a herança pode transmitir; c) alienado, podendo ou não estar mantido o instinto de conservação, como acontece em certos estados mórbidos, quais a paranoia, a melancolia, por exemplo; d) passional, em que o motivo é o fator paixão; e) ocasional, quando o gesto se liga à existência de mágoas, doenças, etc. Por que se suicidam os jovens? Os psicólogos atribuem o gesto a diferentes motivos: o heroico (aparência de coragem), o de oposição a qualquer propósito; o de poder, tão comum nessa fase, fazer ou não alguma coisa porque querem ou podem – senhores de si mesmos; o ambiente do lar, pois o relacionamento dos pais atua de forma direta na vida dos filhos; os meios de comunicação modernos que agem negativamente sobre os jovens com a vinculação de temas ligados à desintegração da família, às trocas de casais, às acirradas discussões entre marido e mulher na presença dos filhos que lhes fazem viver conflitos angustiantes, partindo-lhes a alma ao meio. A juventude é carente do amor dos pais. Muitos filhos não se sentem amados, não têm uma canção que possam cantar e uma fé ou uma filosofia de vida que possam abraçar. Assim é que muitos jovens vão procurar nas drogas, no sexo, na bebida alcoólica e em outras aventuras uma saída para certas “fossas”. Como vimos, os motivos são muitos; todavia, nada justifica a autodestruição da vida. Sartre disse que o suicídio é errado porque é um ato de liberdade que destrói todos os atos futuros de liberdade. É uma afirmação do “SER” mediante a qual a pessoa finalmente nega o seu ser. “Não te faças nenhum mal” deve ser o imperativo maior da vida. Ninguém deve sair dela pela tangente num ato de covardia ou fuga. O normal do ser humano é lutar contra as adversidades até o fim. São lamentáveis certos acontecimentos, mas nem tudo está perdido: há uma Porta de Esperança! Paulo, o apóstolo, procurando encorajar o carcereiro de Filipos que, vendo aberta a porta da prisão, tirou a espada para matar-se, acudiu-o dizendo: “Não te faças nenhum mal”, conforme narração de Atos 16. Ainda registra o Livro de Jó que, em face do rico e piedoso Jó perder os seus bens, os seus filhos e ficar gravemente enfermo dos pés à cabeça, cheio de feridas, sua esposa instigou-o a praticar o suicídio. Na verdade, grave era a situação de Jó, miseravelmente pobre, assentado no meio das cinzas e com um pedaço de telha raspando as suas feridas. Que quadro triste e convidativo para a prática de suicídio! “Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade (teu propósito de vida)? Amaldiçoa a Deus, e morre”. Mesmo no fracasso da falência total e irreversível, Jó permaneceu com firmeza de propósito com a vida, embora estivesse o seu corpo podre, contudo seu interior reagia em prol da valorização da vida, como se uma voz de esperança no íntimo do seu ser dissesse: Não te faças nenhum mal”. Nada justifica a autodestruição. É preciso reagir, lutar até o fim. O complexo precisa ser vencido; o sentimento de menosprezo deve ser superado; a auto depreciação e o sentimento de culpa, também, precisam ser vencidos. Se há exemplos de “espetáculos” de suicídios em famosos romances, com todos os seus detalhes insinuadores, como se a vida fosse um brinquedo, há, por outro lado, exemplos de pessoas destemidas e abnegadas que em circunstâncias adversas saíram-se vitoriosas. Agostinho disse que o suicídio é um fracasso de coragem. Ademais, que situação constrangedora cria um suicida para os seus familiares e amigos, mesmo que escreva bilhetinho ou diga coisas “justificáveis”, mas, certamente, no íntimo, o “suicidando” sabe que está, no escapismo da covardia, dando um salto nas trevas. Nesta altura, ouçamos as palavras de Jesus Cristo: “Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”; “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas tem a luz da vida”. Pare de pensar no mal! E, agora mesmo, convide Jesus Cristo para entrar no seu coração e fazer morada eterna. Ele é a fonte e a expressão da vida. Diga: “Jesus, eu estou cansado(a) de mim mesmo(a) e me entrego a Ti com tudo o que angústia e tortura a minha vida, pois, pela fé, recebo o Teu perdão, vida nova e vitória.

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