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fev 23, 2021
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Antecipação de 13º a aposentados pode injetar R$ 1 bilhão na economia do ABC

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A antecipação do 13º salá­rio de aposentados e pensionis­tas do Instituto Nacional do Segu­ro Social (INSS), em estudo pe­lo governo, pode injetar quase R$ 1 bi­lhão na eco­nomia do ABC. A medida, que já foi ado­ta­da no ano passa­do, visa alavancar a atividade eco­nô­­mi­­ca, que dá sinais de per­­­­da de fôlego após o fim do paga­­men­to do auxílio emergencial.

No ano passado, o 13º foi pago nos meses de março e maio a quase 500 mil aposentados e pensionis­tas do INSS nos sete municípios. No total, os beneficiários da Previdência receberam R$ 932 mi­lhões naquela oportunidade.

Neste ano, as aposentado­rias até um salário mínimo fo­ram reajustadas em 5,26% e os benefícios acima desse va­lor ti­veram aumento de 5,45% – daí que o impacto total da medida no ABC deve beirar R$ 1 bilhão mesmo sem considerar eventual aumento no número de aposentados e pensionistas.

O governo também ante­ci­­pou o pagamento do abono salarial, espécie de 14º salário pago a trabalhadores com car­teira assinada que recebem até dois salários mínimos. A antecipação vale para os nascidos em maio e junho.

As duas medidas não têm impacto nas contas, uma vez que só al­teram a data de um pagamen­to já previsto para o ano. Porém, enquanto a antecipação do abono salarial já saiu do papel, o pagamento adiantado do 13º dos bene­ficiários da Previdência ainda depen­de de definição do calendário e da disponibilidade de caixa do Tesouro Nacional.

Com as duas medidas, o go­verno espera segurar os efei­tos ne­gativos do recrudes­cimento da pandemia de covid-19 sobre a atividade econômica, enquanto governo e Congresso se acer­tam em torno do tama­nho da nova rodada do auxílio emergencial a ser concedido a vulneráveis.

Em meio ao aumento do número de casos do novo co­ronavírus, a economia bra­si­leira começou 2021 dando sinais de perda de fôlego, mi­nando a expectativa do go­­ver­no de continuidade da tra­jetória de recuperação do Pro­duto Interno Bruto (PIB).

ENDIVIDAMENTO

O auxílio é um ponto delicado das negociações porque depende de dinheiro novo, a ser obtido pelo governo por meio de endividamento, já bastante elevado por causa das medidas de socorro adota­das em 2020. Nos últimos dias, as negociações caminha­ram rumo a um arranjo de quatro parcelas de R$ 250, mas parlamentares da base aliada do governo ain­da tentam emplacar valores maiores, de R$ 280 a R$ 320.

A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, tem cobrado medidas de ajuste pa­ra compensar o novo esforço de ajuda à população, ainda que venham em um segundo mo­mento.

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