O governo federal lançou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, com foco na atualização das cadernetas de crianças e adolescentes e na vacinação de crianças contra a poliomielite.
A mobilização começou hoje (5/10), e vai até 30 de outubro. O objetivo é imunizar mais de 11,2 milhões de pessoas e conscientizar a população sobre a importância da vacina para a proteção contra diversas doenças.
O público-alvo da campanha contra poliomielite são crianças de 1 ano a menores de 5 anos, que devem receber a Vacina Oral de Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses da Vacina Inativada de Poliomielite (VIP), do esquema básico de vacinação. Crianças menores de 1 ano (de 29 dias até 11 meses) deverão ser vacinadas seletivamente com a VIP, conforme as indicações do calendário nacional de vacinação.
Nesta sexta-feira, o governador João Doria destacou nesta sexta-feira (2) a importância da vacinação. “É de extrema importância que todos estejam atentos à imunização e façam uso desta facilidade que o governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde e das Secretarias Municipais de Saúde, oferecem gratuitamente à população de São Paulo. A vacinação é o meio mais eficaz e seguro de proteção contra doenças graves”, afirmou.
Simultaneamente, a campanha de multivacinação será focada na atualização de carteiras vacinais de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos. A finalidade é que pessoas nessa faixa etária recebam doses de vacinas importantes e que podem estar pendentes, garantindo assim a devida proteção contra vírus que circulam no território.
“Estas campanhas foram criadas justamente para incentivar a ida aos postos de saúde e, assim, garantir a proteção adequada”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.
Os pais ou responsáveis devem levar as crianças a um dos 5 mil postos de saúde localizados nos municípios de São Paulo, dentre os quais os do ABC, com a carteira de vacinação em mãos para que um profissional avalie quais doses precisarão ser aplicadas, tanto para eventual situação de atraso, falta ou necessidade de reforço. A medida contribui para melhorar as coberturas vacinais, que têm oscilado nos últimos anos.
Serão oferecidas 14 tipos de vacinas que protegem contra cerca de 20 doenças: BCG (tuberculose); rotavírus (diarreia); poliomelite (paralisia infantil); pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, Haemophilus influenza tipo b – Hib); pneumocócica; meningocócica; DTP; tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola); HPV (previne o câncer de colo de útero e verrugas genitais); além das vacinas contra febre amarela, varicela e hepatite A