Em entrevista que concedi para estudantes de comunicação da ESPM em São Paulo poucos dias antes do 1º. turno eleitoral, fui questionado sobre quala importância teriam as redes sociais e por consequência as fake News no pleito que se encerrou em segundo turno no último dia 29 de novembro.
Respondi que teriam influência, mas não seriam decisivas como foram em 2018 nas eleições gerais daquele ano. Cada processo eleitoral tem sua dinâmica própria e a desse seria a de propostas e melhorias. Pois bem, fechadas as urnas o resultado mostrou acerto em minha análise. Claro que não de forma profética, mas sim com análise de cenário e estudo de casos.
O eleitor falou pelo voto que não quer saber de fake news ou de mera divulgação de trivialidades nas redes sociais. O interesse dele é conhecer as propostas dos candidatos para a melhora de sua vida e de seu município.
Questões simples porém, necessárias como a luz no bairro, o asfalto na rua e a política de geração de emprego. Em geral, venceram as eleições àqueles candidatos que mostraram experiência, preparo e mais do que isso, souberam se comunicar bem, apresentando conteúdos relevantes e impactando positivamente na decisão do eleitor.
*Caio Bruno é jornalista, pós-graduado em Comunicação e especialista em Marketing Político -www.caiobruno.com.br
