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fev 23, 2022
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Covid-19 afetou 80% das pequenas empresas de SP

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Oito em cada dez pequenas empresas do Estado de São Paulo foram afetadas pela Covid-19 e gripe apenas em janeiro. Em média, 43% das MPEs (Micro e pequenas empresas), ou seja, aquelas com até 48 trabalhadores, tiveram entre duas e três licenças nesse último mês, de acordo com levantamento realizado pelo Datafolha, a pedido do Simpi (Sindicato das Micro e pequenas Indústrias do Estado de São Paulo).

Cerca de 42% das MPEs de todo o Brasil se concentram em São Paulo. Em relação ao andamento dos negócios durante as licenças, 33% das companhias relataram que foram muito prejudicadas, enquanto 51%, tiveram poucos danos e apenas 16% não reportaram desvantagens.

O presidente do Simpi, Joseph Couri, afirma que os impactos constatados no levantamento são irrecuperáveis e variam de acordo com a área da empresa, atingindo tanto o funcionamento quanto o retorno financeiro. “Em alguns casos, houve até parada de produção. Muitas empresas realizaram cortes logo no início da pandemia como uma forma de sobrevivência. Assim, não possuem trabalhadores disponíveis para realizar a substituição em caso de eventualidades como essas”, afirmou.

Só em janeiro, 19% das micro e pequenas indústrias do Estado tiveram quatro ou mais funcionários afastados por Covid, 43% tiveram entre dois e três, enquanto 39% tiveram um trabalhador com atestado por Covid ou gripe.

Segundo Couri, os afastamentos geram à empresa a perda da força de trabalho. “As micro e pequena indústrias têm que arcar com as despesas inerentes ao processo. Em contrapartida, não há faturamento nem perspectiva de recuperação desses prejuízos causados pela ausência dos funcionários.”

Para o presidente, a empresa reajustar os preços para suprir a perda financeira não é uma boa opção para o momento. “Não há como planejar o rumo das contaminações e a maioria não consegue aumentar o número de contratados. A elevação dos valores encontra um consumidor que tem menos poder de compra e opta apenas pelo essencial”, afirmou.

Por isso, ele reforça que os prejuízos são irreversíveis, já que uma das maneiras para evitar os danos por afastamentos é ter dinheiro em caixa e gerar estoque, mas, com os juros altos e falta de crédito no mercado, isso não é possível para muitas companhias.

Fontes: Estadão Conteúdo e bolsas de valores

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