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jun 15, 2020
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Desde o início da pandemia, 32,3 mil pediram seguro-desemprego no ABC

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A pandemia do novo co­ro­na­vírus teve efeito devas­tador sobre o mercado de tra­balho com carteira assinada do ABC e, como con­sequência, fez disparar o nú­mero de pedidos de seguro-desemprego. Desde a segunda quinzena de março, quando teve início a quarentena adotada para conter a covid, 32.303 trabalhadores solicitaram o benefício no ABC.

Em maio, 16.716 moradores da região pediram o benefício, com au­mento de 58% sobre a procura registrada no mesmo mês do ano passado (10.573).
O dado é o pior da série his­tórica do Ministério da Economia – que divulga as informações quinzenalmente – e re­presenta crescimento de 41,4% sobre a quantidade de pedidos feitos em abril (11.821).

Ainda segundo a pasta, em maio, 93,4% dos pedidos fo­ram feitos pela internet e os de­mais, presencialmente.

O aumento de 41,4% no nú­mero de pedidos na passagem de abril para maio sinaliza ace­leração no corte de postos de trabalho. O dado de maio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) será divulgado no final deste mês.

Em abril, segundo o Caged, foram fechadas 17.295 vagas com carteira assinada na re­gião.

“Os dados de maio (do mercado de trabalho) tendem a ser piores e não há nenhuma garantia de recuperação no emprego no segundo semestre, mesmo que a pandemia seja debelada”, disse o economista Ricardo Balis­­tiero, coordenador do curso de Administração do Insti­tuto Mauá de Tecnologia.

Em meio à pandemia do no­vo coronavírus, o benefício pode ser pedido pelo portal do governo federal (www.gov.br/pt-br/servicos/solicitar-o-seguro-desemprego) ou pelo aplicativo Carteira Digital, disponível na App Store e no Google Play.

Trabalhadores encontraram dificuldades para solicitar o seguro-desemprego devido ao fechamento das unidades do Sistema Nacio­nal de Emprego (Sine), de admi­nistração estadual e municipal, e a pro­blemas de acesso na página de atendimento. Porém, o Ministério da Economia garante que não há espera para a concessão do benefício.

QUEM TEM DIRETO

Pode receber o seguro-desemprego o trabalhador com carteira assinada demitido sem justa causa. Empregados domésticos também têm direito. O trabalhador com carteira assinada tem de sete a 120 dias após a demissão para solicitar o benefício, enquanto domésticos têm de sete a 90 dias.

Pode pedir o benefício o trabalhador que recebeu salá­rio de pessoa jurídica por pelo menos 12 meses nos últimos 18 imediatamente anteriores à dispensa, quando da primeira solicitação; por ao menos no­ve me­ses nos últimos 12 an­te­riores à de­­missão, quando do segun­do pedido; ou nos seis me­­ses anteriores à dispensa, quan­do das demais solicitaçõe­s.

O valor de cada parcela depende da média salarial dos três meses anteriores à demis­são e va­ria de R$ 1.045 – que corres­pondem ao salário mínimo desde fevereiro de 2020 – a R$ 1.813. O número de parcelas varia de três a cinco.

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