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jul 4, 2020
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Exercício de imaginação

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É impossível reescrever o passado (por mais que alguns regimes autoritários sempre tenham tentado ao longo do tempo) e logicamente também é impossível viver com ilações e simulações que remetem à decisões tomadas. Mas nós, seres humanos que vivem tentando controlar o tempo, o espaço e mortalidade, não resistimos por vezes em fazer esses exercícios de imaginação.
Um que anda sendo muito feito nos dias pandêmicos atuais é sobre como seria a atuação do Governo Federal caso o presidente fosse outro que não Jair Bolsonaro. E se fosse na época do Fernando Henrique Cardoso? E se fosse no governo do PT ou do Temer? E se fosse um outro eleito?
Como ainda não inventamos a máquina do tempo e nem faço vidência, podemos chegar apenas a uma conclusão: analisando as gestões passadas tucanas e petistas e os principais candidatos com chances eleitorais no último pleito, com toda certeza, ao menos não teríamos um governo negacionista como o atual.
Além de todas bravatas ditas pelo presidente e que já entraram para a história como marca de sua postura perante à essa época, a ação (ou inação) do Planalto com trocas de ministros da Saúde em meio à pandemia (agora mesmo temos um general como interino), a aposta em ignorar, negar o problema e mais do que isso incentivar a desobediência às orientações sanitárias e apostas em remédios sem eficácia comprovada marca um comportamento quase único no mundo. Um isolamento não social, mas mundial.
Por exemplo, não houve até hoje uma campanha publicitária do Governo Federal em nenhuma mídia incentivando a quarentena, o uso de máscaras de proteção e de álcool em gel e os demais cuidados. Jádados oficiais, mostram que o Ministério da Saúde simplesmente não conseguiu utilizar a verba já empenhada para o combate ao Covid-19 (Coronavírus). De R$ 39 bilhões disponíveis apenas R$ 10 bilhões foram utilizados 27% do total. Evidenciando falta de gestão.
E na sua cidade? No seu Estado? Como as coisas estariam nesse momento se o governante fosse outro que não o atual?
Aqui em São Caetano do Sul posso assegurar que se o prefeito não fosse José Auricchio Júnior e sim um de seus adversários na eleição de 2016, estaríamos passando por maus bocados.
*Caio Bruno é jornalista, pós-graduado em Comunicação e especialista em Marketing Político. Acesse o site www.caiobruno. com.br

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