O mercado de trabalho com carteira assinada do ABC acelerou a geração de vagas em maio, em um contexto de flexibilização das medidas de isolamento social promovida pelo governo do Estado, no âmbito do Plano São Paulo.
Em maio, o saldo entre contratações e demissões ficou positivo nos sete municípios em 5.216 carteiras de trabalho assinadas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados no último dia 26/6, pelo Ministério da Economia.
Em abril foram gerados 1.200 empregos (dado corrigido) na região. Na primeira metade daquele mês vigoraram as medidas de restrição à atividade econômica, adotadas para reduzir a mobilidade, diminuir a disseminação do vírus e aliviar a pressão sobre hospitais.
Em maio do ano passado, em meio à primeira onda da pandemia de covid-19 no país, houve fechamento de 8.656 vagas formais. No acumulado dos cinco primeiros meses de 2021, o saldo do Caged é positivo em 14.558 vagas. No mesmo período do ano passado, houve destruição líquida de 30.356 postos formais.
Apesar da retomada na geração de empregos formais iniciada em agosto do ano passado, os sete municípios ainda não conseguiram “zerar” os postos de trabalho fechados na primeira onda da pandemia. Desde março de 2020, quando teve início a crise sanitária, o ABC ainda acumula saldo negativo de 1.270 postos extintos.
No corte por setores, os serviços deram a principal contribuição para o resultado, ao criar 2.825 empregos em maio. O comércio abriu 1.382 vagas em maio, enquanto houve saldo positivo de 620 contratações na indústria de transformação.