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out 29, 2021
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Mercado de trabalho do ABC criou 4.400 vagas com carteira em setembro

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O mercado de trabalho com carteira assinada do ABC registrou em setembro a criação de 4.400 vagas formais, segun­do dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempre­gados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência.

Trata-se do sexto saldo men­sal positivo seguido. O resultado decorre de 29.463 admissões e de 25.063 desligamentos.

Os dados sugerem desace­le­ração em relação ao desempenho de agosto, quando o mercado de trabalho da região criou 8.372 empregos celetistas (número revisado). Também é inferior ao de setembro do ano passado (4.981), quando a economia iniciava a recuperação após as medidas adotadas para conter a primeira onda da pandemia de covid-19.

No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, o saldo do Novo Caged é po­sitivo em 33.881 vagas criadas nos sete municípios. No mesmo período de 2020 hou­ve fechamento líquido de 27.173 postos formais. Em 12 meses, o saldo acumulado é positivo em 48.574 carteiras assinadas.

Com os empregos criados em setembro, o estoque de vagas celetistas no ABC cres­ceu 0,6%, para 749.354.

Para o governo, os dados do Caged sinalizam a recuperação da atividade econômica, proporcionada pelo avanço da vacinação da população contra a covid-19.

O Caged, porém, monito­ra apenas o mercado de traba­­lho ­formal, enquanto a Pesqui­s­a Na­­cional por Amostra de Do­­micílios (Pnad) Contínua – que mostra a existência de 13,7 mi­lhões de desocupados no país – abran­­ge to­­das as formas de ocupa­ção e também acompa­nha a evo­lução do desem­prego.

Estudo da Fundação Sistema Esta­dual de Análise de Dados (Sea­de), com base em dados da Pnad Contínua, revela que a taxa de desemprego na re­gião metropolitana de São Paulo en­cerrou o segundo trimestre deste ano em 15,7%. A força de trabalho era composta de 12 mi­lhões de pessoas, das quais 10,1 mi­­lhões estavam ocupadas e 1,9 mi­lhão, desempregadas.

SETORES

No corte por atividades eco­nômicas, o setor de serviços foi o que mais gerou vagas for­­mais em se­tembro no ABC (2.222). O grupamento foi o mais machucado pela pandemia de covid-19 e foi também o último a ter as res­trições flexi­bilizadas. No acumulado de 12 meses, o saldo é positivo em 13.565 postos criados.

Na sequência foram geradas em setembro 1.433 vagas no comércio, 551 na indústria e 190 na construção civil .

O presidente da Associação de Construtores, Imobi­liárias e Administradoras do ABC (ACIGABC), Milton Biguc­ci Júnior, destacou em evento decisão do governo do Esta­do, tomada ainda no início da pan­demia, de considerar a cons­trução ci­vil uma ati­vidade essencial. “O governo não paralisou a cons­trução, o que permitiu não só a manutenção, mas também o aumento nos empregos do setor.”

Em termos nominais, São Bernardo foi a cidade que mais empregos gerou (1.852) em se­tembro no ABC. “Os últimos anos foram duros para a economia do país. Com o avanço da va­cinação e a rea­bertura das atividades, já podemos obser­var mudança de comportamento na indústria e nos serviços”, disse em nota o prefeito Orlando Morando (PSDB).

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