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mar 18, 2017
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Morando exige projeto do Centro Seco para conclusão do “Piscinão do Paço”

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O novo prefeito de São Bernardo, Orlando Morando estabeleceu ao Consórcio Centro Seco (formado pela OAS e Serveng Civilsan), responsável pela execução dos serviços do Piscinão do Paço e demais ações do Projeto Drenar, que apresente dentro de 10 dias uma proposta para finalizar a obra com os recursos disponíveis por parte da Administração e do Governo Federal, uma vez que a intervenção corresponde ao Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC). Em reunião no último dia 13/3, no Paço, o prefeito Orlando Morando salientou, a exemplo do Ministério das Cidades, que não vai autorizar novo pedido de aditivo no contrato das obras, como estava proposto pela gestão do então prefeito Luiz Marinho. Orçado em R$ 294 milhões, o projeto já chegou ao patamar de R$ 319 milhões, sendo que, da maneira que o contrato foi conduzido, exige que a Prefeitura desembolse mais R$ 111 milhões e o Ministério das Cidades mais R$ 35 milhões. O encontro contou com a participação de integrantes do Ministério, da Caixa Econômica Federal, responsáveis das empresas do Consórcio Centro Seco e do vice-prefeito e secretário de Serviços Urbanos, Marcelo Lima. Na apresentação feita pela Prefeitura sobre todo o andamento do projeto, ficou comprovado que a gestão anterior pagou R$ 20 milhões, de recursos do tesouro municipal, sem que se tivesse contrato para isso. Essa quantia foi adiantada, por parte do ex-prefeito Luiz Marinho, imaginando que o governo federal fosse autorizar um novo aditivo no contrato. O que não se confirmou pelo ministro de Cidades, Bruno Araújo. Diante deste cenário, o chefe do Executivo de São Bernardo deixou claro que espera por uma programação por parte do Consórcio Centro Seco com aquilo que está contrato, sem novos aditivos. Além de frisar que não aceitará mais desembolso para finalização da obra. Mesmo diante deste movimento, o projeto do Piscinão do Paço apresenta ainda muito a ser realizado, de acordo com os próprios técnicos dos serviços, algo em torno de 40%. A Prefeitura aguarda proposta por parte do Consórcio Centro de metas a realizar, com os recursos disponíveis dentro do contrato – adicionado o aditivo de setembro –, para poder encaminhar a Caixa e, consequentemente ao Ministério das Cidades, e assim estipular quanto de fato foi investido e o prazo para a conclusão do projeto. O projeto original foi orçado em R$ 294 milhões. Em setembro de 2016, foi autorizado um novo aditivo que fez o custo do projeto saltar para R$ 319 milhões. Isso já está autorizado e pactuado para ser efetuado. Contudo, o Consórcio Centro Seco reivindicou novo aditivo, que elevaria montante final da obra para R$ 353 milhões. E foi justamente este pedido que foi rejeitado pelo Ministério das Cidades e pela atual gestão da Prefeitura de São Bernardo. Até o momento, a obra do Piscinão do Paço recebeu aproximadamente R$ 185 milhões em recursos. “Este projeto não precisaria ser deste tamanho. Na minha avaliação está claro que houve erros, dentre eles, físico e financeiro no cronograma da execução dos serviços. Vejo que não foi feito um acompanhamento devido da obra por parte da gestão anterior”, destacou Morando.

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