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abr 5, 2021
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Pagamentos de nova rodada do auxílio emergencial começam na terça-feira (6)

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Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou, que a próxima rodada dos pagamentos do auxílio emergencial começa amanhã na terça-feira (6). De acordo com o Ministro da Cidadania, João Roma, que acompanhava o presidente, o benefício será destinado aos “brasileiro mais vulnerável” e terá o valor de R$ 250 por família, com valores diferenciados para famílias comandadas por mulheres (R$ 375) e para pessoas que moram sozinhas (R$ 150). De acordo com o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, para evitar aglomeração, o primeiro pagamento será feito por contas digitais. Saques serão liberados posteriormente.

Apenas poderá receber os valores quem já era beneficiário do programa em dezembro de 2020. Em decreto editado na semana passada, o governo reforçou a proibição à realização de novos pedidos do benefício por quem estava empregado até julho de 2020, quando o cadastro foi encerrado, mas foi demitido depois disso, sem conseguir recolocação. A estimativa é que 45,6 milhões de trabalhadores sejam alcançados pela nova rodada. O auxílio beneficia trabalhadores informais, microempreendedores individuais e desempregados (que não estejam recebendo o seguro-desemprego) com renda familiar de até três salários mínimos, ou de até meio salário mínimo por pessoa. Os beneficiários do Bolsa Família só receberão o auxílio caso ele seja mais vantajoso do que o valor pago no programa regular.

DECLARAÇÕES DO PRESIDENTE

Durante o anúncio, Bolsonaro, reforçou que o governo não tem condições de pagar valores maiores do auxílio emergencial. “É mais um endividamento da União, não é um dinheiro que estava no cofre. Isso pesa para todos nós, é uma conta que fica para nós e para as gerações futuras também”, afirmou. “O governo não pode continuar com esses gastos por muito tempo, porque vai desequilibrar a economia”, completou. O presidente disse que o Brasil tem dois inimigos: o vírus e o desemprego, e voltou a fazer apelo para que governadores e prefeitos suspendam as medidas de lockdown.

Para o presidente, a população brasileira quer voltar a trabalhar o mais rápido possível. “Não é ficando em casa que vamos resolver o problema. Essa política continua sendo adotada e o objetivo dela era reduzir a curva de contaminação para que os hospitais se preparassem e as pessoas não ficassem sem atendimento. O governo disponibilizou bilhões de reais para a saúde e é notório que os Estados tiveram resultados superavitários”, acrescentou. Bolsonaro novamente afirmou que as medidas de isolamento social de alguns governantes regionais, com toque de recolher, extrapolam até mesmo o que seria um “estado de sítio” que, lembrou ele, não é o presidente da República que decreta, mas sim o Parlamento.

O presidente  voltou a alertar para o risco de problemas sociais “gravíssimos” no Brasil. Para ele, a fome mataria mais que o vírus, que já levou a mais de 300 mil óbitos no País desde o ano passado. “Nós, servidores públicos, temos todo mês recursos depositados na conta, já os autônomos perderam quase tudo. As geladeiras estão vazias, muitas pessoas tiveram seus recursos reduzidos a zero e a fome está batendo cada vez mais forte na casa dessas pessoas. O auxílio emergencial é um alento, mas é pouco, reconheço. Só temos um caminho, deixar a população trabalhar. Se a pobreza continuar avançando não sabemos onde poderemos parar”, completou.

O presidente ainda disse que foi eleito para correr riscos. “Temos que ser fortes, acreditar em Deus e enfrentarmos esse problema. Jamais qualquer chefe do Executivo poderia pensar que ocorreria essa pandemia. Vamos com coragem buscar solução. Peço a Deus que abençoe não só o Brasil, mas o mundo todo e consigamos solução para isso”, concluiu.

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