O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, entregou no, último dia 30/8, ao presidente da Câmara, Pery Cartola, o projeto do Plano Plurianual (PPA) que estabelece metas e prioridades do governo pelos próximos quatro anos, com base na estimativa de arrecadação anual. O documento elaborado pelo Executivo prevê R$ 20,5 milhões em receitas até 2021, o que representa um acréscimo de R$ 400 milhões em comparação com o último PPA executado. De acordo com o chefe do Executivo, o plano apresentado foi elaborado de forma realista e “pé no chão”, acompanhando o cenário de estabilização com tendência de queda da arrecadação. A exceção deverá ser o ano de 2018, quando as receitas municipais deverão ser significativamente incrementadas com a concessão do transporte público, projetado pela Administração, e pela chegada de recursos oriundos de empréstimo conquistado junto à Corporação Andina de Fomento (CAF) para conclusão de obras inacabadas na cidade. “Em 2018 teremos um orçamento mais robusto, mas uma leve estagnação nos anos seguintes. Apesar das projeções moderadas, temos esperança de que a economia voltará a crescer a partir do ano que vem. Essa previsão também já é corroborada por economistas e pelo próprio governo federal, que já fala em crescimento de 3% do PIB em 2018. Se a economia do País cresce como um todo, nosso crescimento acompanha”, informou o prefeito. Apesar de mais otimista, a arrecadação municipal do próximo ano ainda deverá ser inferior ao projetado pelo governo passado, que entregou orçamento superdimensionado para 2017. Dos R$ 4,75 bilhões em receitas previstos para o ano, apenas R$ 3,26 bilhões deverão se concretizar, segundo projeções da secretaria de Finanças. O valor também é 1,1% inferior ao executado em 2016, quando a Prefeitura obteve R$ 3,29 bilhões em arrecadação. Governar com você – A execução dos recursos terá como norte as sugestões coletadas entre os dias 18 de maio e 30 de junho, junto à população por meio do programa Governar com Você. Ao todo, a ação registrou 27.543 interações sobre as prioridades nas mais diversas áreas como Saúde, Educação, Mobilidade Urbana, Segurança e Desenvolvimento Econômico e Social. A elaboração de um plano de ação com participação popular atendeu à determinação de legislação que estabelece consulta pública para recebimento de demandas da população em cidades com orçamento superior a R$ 1 bilhão.
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