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jun 3, 2021
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Todas as cartas que (não) escreveram para mim nasce do realismo fantástico e da pesquisa sobre a integração entre Teatro e o Audiovisual

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A ação cênico-digital da Turma 64 do Curso Técnico em Teatro da Fundação das Artes de São Caetano experimenta as possibilidades de aproximação com o público a partir de múltiplas interações digitais

Todas as cartas que (não) escreveram para mim é a montagem de formatura dos alunos do último período do Curso Técnico em Teatro da Fundação das Artes de São Caetano do Sul. A pesquisa teatral, criada e planejada remotamente, se expande em três possibilidades digitais para se comunicar com o público.

Em quarentena desde o mês de março de 2020, o grupo teve de se adaptar para superar as adversidades impostas pela pandemia do novo coronavírus (covid-19), que, até hoje, atinge a classe artística como um todo.

A partir desta nova condição, a Turma 64 e os professores-artistas responsáveis pelo projeto debruçaram-se para concretizar a pesquisa a partir das possibilidades digitais. O projeto é formado por três frentes: a primeira delas é o Universo Expandido Todas as Cartas. O Universo Expandido é uma ação nas redes sociais, dentre elas o Instagram, que propõe apresentar fragmentos da história por meio de vídeos curtos e outros suportes em que os personagens são apresentados, bem como partes da pesquisa dos personagens que não estão diretamente na dramaturgia. O Universo Expandido tem orientação do Professor Sérgio de Azevedo e pode ser apreciado na página da Turma (@Turma64) e no site https://www.turma64teatro.com.br/. Outra ação do Universo Expandido é a criação de um Vídeo-Dança que tem como foco toda a pesquisa corporal realizada remotamente durante a criação. A pesquisa corporal foi roteirizada e as cenas foram realizadas remotamente pelos alunos. A criação recebeu o nome de “Frações de gestos em meio à chuva” e tem orientação, concepção, montagem e edição da Professora Alessandra Fioravanti.

A segunda frente é a criação do espetáculo Todas as cartas que (não) escreveram para mim. O espetáculo, que serviu de base para todas as criações cênico-digitais, foi realizada por meio de processo colaborativo e discute a existência humana. A pesquisa gerou em torno de escritores e escritoras sul-americanos e escritores e escritoras da língua portuguesa com foco no realismo fantástico. O processo deste registro teatral em formato audiovisual foi criado e idealizado remotamente e filmado no Teatro Timochenco Wehbi (Fundação das Artes) cujo experimento cênico foi o diálogo entre as linguagens do Teatro e do Audiovisual. A orientação, dramaturgia e a concepção do Projeto como um todo é do Professor Celso Correia Lopes.

E, por fim, toda a criação musical composta originalmente para o projeto será apresentado em forma de Show Musical. O show, com orientação, preparação vocal, concepção, composição, arranjos e produção musical fica a cargo da Professora Samanta Okuyama. O Show, em tom nostálgico, pois abrange criações musicais de outras pesquisas, encerra a trajetória artística da Turma 64 dentro do Curso.

Todas as ações e seus respectivos registros estão organizados no site https://www.turma64teatro.com.br. Além das produções há um histórico de todo o percurso dos alunos da Turma até a formatura.

O Projeto

“Todas as cartas que (não) escreveram para mim” conta a história dos moradores da cidade de Lúgubre e uma tragédia passada que transforma todos os moradores da cidade. Lúgubre passou pela Epidemia Cega. Seus moradores deixaram de enxergar e depois de um tempo, sem explicações, voltaram a ver simplesmente. A Epidemia deixou vários órfãos que tiveram suas vidas mudadas diante da tragédia. A partir do falecimento do carteiro da cidade, Seu Jardim, as personagens descobrirão os segredos envoltos sobre a existência de cada uma delas.

Formada por dez atores e atrizes, ao longo dos três anos e meio do curso técnico, a Turma 64 teve a oportunidade de encenar diversos estilos e períodos artísticos. Passaram por processos colaborativos, investigações cênicas e autores de diferentes linhas estéticas, entre eles, Nelson Rodrigues, Gianfrancesco Guarnieri e William Shakespeare.

 

SERVIÇO

Todas as cartas que (não) escreveram para mim

Sinopse: A Turma 64 apresenta o Projeto Cênico-Digital “Todas as cartas que (não) escreveram para mim”, processo colaborativo dirigido por Celso Correia Lopes e orientação de Alessandra Fioravanti, Samanta Okuyama e Sérgio de Azevedo. Os moradores da cidade de Lúgubre passaram por uma tragédia que transformou a todos. Lúgubre foi assolada pela terrível Epidemia Cega. Seus moradores deixaram de enxergar e depois de um tempo, sem explicações, voltaram a ver simplesmente. A Epidemia deixou vários órfãos que tiveram suas vidas mudadas diante da tragédia. A partir do falecimento do carteiro da cidade, Seu Jardim, as personagens descobrirão os segredos envoltos sobre a existência de cada uma delas.

Elenco: Beatriz Assis, Duda Rett, Henrique Queiroz, Louise Rico, Lucca Vilas Boas, Marina Brizolla, Rafaella Buono, Stephanie Rodrigues, Victor Pontes, Victória Bernardo Madjarov

Equipe Criativa:

Concepção Geral, Direção Cênica e Dramaturgia – Celso Correia Lopes

Concepção Vídeo-Dança, Preparação Corporal e Coreografias – Alessandra Fioravanti

Concepção Musical, Preparação Musical e Canções Originais – Samanta Okuyama

Concepção Universo Expandido e Produção do Projeto – Sérgio de Azevedo.

Preparação de Ator – Célia Lucca

Edição de Vídeo e Masterização de Som – Victor Merseguel

Categorias de artigos:
São Caetano Do sul
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