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out 1, 2020
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ABC cria 2.504 vagas em agosto e interrompe cinco meses de cortes decorrentes da pandemia

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Depois de ser fortemente atingido pela pandemia do no­vo coronavírus, o mercado de trabalho formal do ABC interrompeu em agosto cinco meses con­secutivos de sal­dos negati­vos entre contrata­ções e demis­sões e voltou a re­gis­trar abertura de vagas.

Houve a criação líquida de 2.504 empregos com carteira assinada na região em agosto, segundo dados do Ca­dastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) di­vul­gados ontem (30), pelo Mi­­nis­tério da Economia. O resultado é o melhor de 2020 e es­tá acima do saldo registrado no mesmo mês do ano passa­do (abertura de 1.302 vagas).

Os dados dos meses anteriores foram atualizados pe­lo Ministério da Economia (ve­ja gráfico ao lado). O saldo positivo de agosto ameniza um pouco a perda de 37 mil empregos para a pandemia nos sete municípios entre março, quando o novo coronavírus começou a se espalhar pelo Brasil, e julho.

Os piores meses do Caged no ABC durante a pandemia foram abril, com a perda de 18,3 mil vagas; e maio, com saldo ne­gativo de 8,5 mil.

Com o resultado positi­vo de agosto, agora está em 682.080 empregos o esto­que formal existente no ABC, com queda de 4,3% ante o apurado em 1º de março (713.014).

SETORES

No corte por atividades eco­nômicas, o resultado positi­vo refletiu o desempenho fa­vo­rável de três setores, com des­taque para o comércio, que ge­rou 1.345 postos de trabalho.

O varejo foi beneficiado pe­la progressiva flexibilização da atividade econômica possibi­litada pelo Plano São Paulo, que permitiu a abertura dos estabelecimentos por mais tem­po na região. Outro ponto que colaborou para o resultado positivo é a continuidade do pagamento, pelo governo, do auxílio emergen­cial.

A indústria interrompeu cinco meses seguidos de queda no estoque de vagas e gerou 722 empregos em agosto. O setor, porém, amarga saldo ne­gativo de quase 9 mil postos de trabalho extintos em 2020.

O parque fabril do ABC, que é fortemente de­­pendente do setor automotivo, vive si­tuação ainda crítica, com ele­vada ociosidade. Novos cortes devem ocorrer, uma vez que montadoras como General Mo­tors, Volkswagen e Toyota adotaram ou vão adotar progra­mas de demissão voluntária para reduzir a mão de obra em meio à queda nas vendas.

Construção civil e serviços tiveram resultados distintos. Enquanto o primeiro abriu 714 vagas em agosto, o segundo fe­chou 277.

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