Essa frase fictícia poderia ser bem real. Afinal por bem pouco esse era o santo que poderia ter dado o nome para a nossa São Caetano do Sul.
Essa deliciosa história era muito contada pelo filho do primeiro presidente da Câmara Municipal, Accácio Novaes, o advogado Cláudio Manoel Novaes, um eterno apaixonado pela história da cidade.
Cláudio era um querido amigo, e sempre que tínhamos chance nos encontrávamos para relembrar fatos antigos de São Caetano do Sul. Autor do livro Nostalgia, também escrevia para os jornais relembrando a São Caetano de outrora.
Ele contava, e com muita convicção, que em conversa com alguns imigrantes italianos ficou sabendo que as famílias que chegaram em 1877 depois de arrancar o mato que tomava conta da antiga capela construída pelos monges beneditos depararam no altar com a estátua de um santo que imaginaram ser uma imagem de São Caetano, mas que na verdade era a imagem de Santo Alberto.
Desta forma se a devoção fosse dedicada para a verdadeira imagem, teriam dado o nome de Núcleo Colonial Santo Alberto: “E ai, onde você mora? Em moro em Santo Alberto!”.
Sabem o que mais? A denominação “Grande ABC” jamais teria existido. Afinal Grande AAC não tem graça nenhuma…
* Pesquisa e texto: Humberto Domingos Pastore