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nov 24, 2022
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Prestes a virar lei, programa Moeda Verde comemora 5 anos

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Há cinco anos, reciclar em Santo André gera comida na mesa a famílias em situação de vulnerabilidade social, amplia a segurança alimentar e a limpeza dos bairros da cidade.

Todas essas melhorias ocorrem graças ao programa Moeda Verde, que completou 1.825 dias de existência, trazendo mais qualidade de vida para cerca de 100 mil pessoas que residem em 23 comunidades carentes.

Santo André tem outro motivo importante para festejar: nos próximos dias, o Moeda Verde se tornará lei. O projeto que transforma o programa em legislação municipal foi aprovado em segunda votação na Câmara nesta terça e será sancionado em breve pelo prefeito Paulo Serra.

É uma importante conquista para que os próximos governos possam dar continuidade à ação, inclusive expandindo para mais comunidades. “O Moeda Verde deixa de ser um programa idealizado pela nossa gestão e passa ser da cidade, de vocês. Isso que é o mais importante: a gente ter essa consciência que diferencia muito bem o que é política pública efetiva do que é, muitas vezes, um plano de governo, de uma só gestão”, afirma o prefeito Paulo Serra.

Comunidades mais limpas – Com a colaboração da população, o programa Moeda Verde conseguiu eliminar cinco locais que sofriam com descarte irregular de resíduos. Na Avenida dos Estados e na Rua Malaia, no Parque Capuava, no lugar de móveis, entulho e madeira, foram implantados áreas verdes, praças e estacionamentos. Nessas duas vias, o Semasa chegou a gastar mais de R$ 200 mil por ano para executar serviços de limpeza.

Na Rua Lamartine (Jardim Santo André) e na Rua Júlio Pignatari (Utinga) houve revitalização da calçada e também a implantação de estacionamentos para os munícipes. Outro local onde não há mais ponto de descarte irregular é na Rua Caldas, no bairro Cidade São Jorge. O Semasa gastava anualmente mais de R$ 100 mil para a retirada de resíduos.

Referência nacional e internacional – As transformações que o programa Moeda Verde vêm proporcionado, seja na questão alimentar, de saúde pública ou ambiental, atraíram olhares de diversas cidades e estados brasileiros.

Representantes de Amparo, Porto Ferreira, São Carlos, Leme, Recife, Guarujá e Itanhaém já vieram conhecer ou se interessam pelo programa.

Além disso, em 2020, o Moeda Verde chegou ao conhecimento de chineses, após uma TV estrangeira produzir uma reportagem especial.

Dada a relevância da iniciativa, Santo André pretende fazer articulações para que o programa possa também se tornar uma política pública do Estado de São Paulo.

Realizado pelo Fundo Social de Solidariedade, por meio do Banco de Alimentos, e pelo Semasa, a ação está presente no Jardim Cristiane, na Chácara da Baronesa (Jardim Las Vegas), Jardim Cipreste, Eucalipos (Cata Preta), Morro da Kibon (Sítio Cassaquera), Jardim Santa Cristina, Sítio dos Vianas, Cruzado I e II (Jardim Santo André), Pintassilva (Parque Miami), Tamarutaca (Vila Guiomar), Sorocaba (Jardim Alzira Franco), Espírito Santo (Cidade São Jorge), Missionários (Jardim Santo André), Maurício de Medeiros (Jardim Irene), Nova Centre-ville (Centreville), Homero Thon, Havana (Utinga), Fave-linha do Amor (Jardim Santa Cristina) e Gleba Camilópolis (Jardim Utinga).

 

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