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dez 17, 2021
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Trabalhadores da Volks aprovam mudanças no acordo coletivo e mantêm garantia de emprego até 2025

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Montadora alega  excedente de cerca de 2.350 trabalhadores – 450 devido ao fechamento do terceiro turno e 1.900 que estão em layoff. O PDV, que antes oferecia entre 25 e 35 salários, dependendo do tempo de casa do trabalhador, passará a oferecer entre 35 a 45 salários.

Em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (14), os trabalhadores na Volkswagen aprovaram aditivo no acordo coletivo vigente, negociado entre o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e a montadora. A negociação foi realizada devido ao cenário apresentado pela empresa, que alega  excedente de cerca de 2.350 trabalhadores (450 devido ao fechamento do terceiro turno e 1.900 que estão em layoff) com objetivo de evitar demissões, mantendo a garantia de emprego até o término da vigência do acordo, em 2025.

Houve mudanças na composição do Programa de Demissão Voluntária e no índice que será aplicado na data-base, em março de 2022. O PDV, que antes oferecia entre 25 e 35 salários, dependendo do tempo de casa do trabalhador, passará a oferecer entre 35 a 45 salários.

Na data-base, será aplicado o INPC do período menos 4,5%. Do percentual a menos, 1,5% já estava previsto no acordo, e 3% refere-se ao pagamento do Convênio Médico, que será totalmente quitado pela empresa, ou seja, o trabalhador não pagará mais o plano médico e tem esse valor descontado do índice do INPC.

O presidente do Sindicato, Wagner Santana, o Wagnão, destacou a crise dos semicondutores que afeta fortemente a indústria automobilística. “É essa condição que nos traz aqui, os próximos meses serão extremante críticos na Volks, tem parada na planta de Taubaté e aqui a produção diminuiu. O terceiro turno não tem perspectiva de retorno pelo menos até o segundo semestre de 2023. Diante dessa situação, nosso papel como sindicato é nos antever aos problemas e tentar resolver de forma que dê alguma tranquilidade ao trabalhador”, afirmou.

O coordenador do Comitê Sindical (CSE) na Volks, José Roberto Nogueira da Silva, o Bigodinho, também reforçou que o mais importante foi manter a garantia de emprego, neste momento de falta de componentes e pandemia. “Essa é a importância de fechar acordos de longo prazo. Nos dá condições de acompanhar passo a passo cenários diversos, como este que estamos vivendo hoje por causa da falta de semicondutores”, destacou.

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