Oferecer um espaço democrático e acessível para formar o artista cidadão tem sido a missão da Fundação das Artes de São Caetano do Sul, uma das instituições de ensino em artes mais tradicionais no País. Com a revitalização do edifício Milton Andrade, que foi reformado durante a pandemia, os alunos, professores e funcionários contam com um ambiente mais moderno para ampliar a qualidade técnica das aulas, com sistema de isolamento acústico de nível profissional, segurança e novos equipamentos. A instalação de itens de acessibilidade, como elevador, plataformas e sanitários adaptados, possibilita à instituição, que completou 53 anos de atividades ininterruptas, receber alunos com deficiência interessados em participar dos cursos nas quatro linguagens artísticas: Artes Visuais, Dança, Música e Teatro. “As estruturas de acessibilidade são uma grande conquista e vão complementar o trabalho de inclusão que a instituição desenvolve desde 2007, o Programa de Apoio Pedagógico à Inclusão (PAPI)”, afirmou a diretora da Fundação das Artes, Ana Paula Demambro. O Programa tem como premissa garantir o aprendizado das linguagens artísticas para to-dos, criando condições para o acesso e permanência de alunos com necessidades especiais. “É um projeto muito relevante à comunidade e que deve ser ampliado”, comentou Ana Paula.“Lisbeth Soares, professora da Fundação responsável pelo PAPI, destaca que “as pessoas com deficiência já estão nas escolas regulares, mas não contam com um aprofundamento nas linguagens artísticas. A Fundação das Artes promove esse acesso à cultura, ao ensino e ao desenvolvimento nas artes, que é um direito de todos os cidadãos”. O Programa leva em consideração as particularidades de cada aluno para adotar medidas como flexibilização curricular, aulas de apoio, adaptações nas avaliações e materiais e ações junto aos professores e famílias.
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