Dois atrativos dos moradores do Bairro da Fundação que deixaram de ser praticados nos idos de 1942 foi o de pescar e até nadar. Isso por que naquele ano o Rio Tamanduateí começou a ficar poluído. Diziam na época, que por causa da indústria Rhodia de Santo André.
Numa manhã o rio apareceu com uma cor estranha e em seguida começaram a surgir toneladas de peixes mortos. Desde então, nunca mais eles foram visto neste rio. Era o colateral do progresso fazendo morada na pacata vila.
Por volta de 1950 teve início uma nova forma de convivência no Bairro da Fundação, onde até então todos moravam e trabalhavam. Com a instalação de grandes empresas no entorno da rodovia Anchieta, em São Bernardo, os moradores deste bairro foram trabalhar na cidade vizinha.
Transportados em peruas Ford (micro-ônibus), da Estação de São Caetano até o Largo São João Batista, no Rudge Ramos chegavam para trabalhar na Fontoura, Mercedes, Bruna, (futura Cotonifício São Bernardo) e Martini & Rossi.
A Fundação começava a se transformar no hoje bairro dormitório. Era o início da saturação industrial pela falta de espaço e claro de tantos outros fatores. * Pesquisa e texto: Humberto Domingues Pastore